terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nota Oficial - Estádio do Corinthians: do sonho à realidade


Agência Corinthians
31/08/10 12h16

Divulgação

Clique na imagem e confira a galeria do projeto

Anseio maior da coletividade Corinthians, a tão desejada casa própria está prestes a ser construída. Chega assim ao seu final feliz o resultado de quase três anos de dedicação desta Administração e de mais dezenas de anos das anteriores, em um trabalho profissional de buscar a melhor solução.

Será assinado hoje um pré-contrato com a Organização Odebrecht para a construção de nosso estádio, em Itaquera, com um valor de referência de R$ 335 milhões, com a capacidade para receber 48 mil pessoas. A adequação desse estádio, para o recente anúncio de que o mesmo servirá para os jogos da Copa de 2014 e para sua abertura, será objeto de novas avaliações entre o Corinthians e a Odebrecht, sempre visando chegar ao melhor resultado.

Realmente, até que a Prefeitura declarasse que não transferiria o estádio do Pacaembu para o setor privado, esta era a prioridade inconteste do Timão: localização privilegiada, abrigo de nossas tradições, casa da Fiel, assumirmos o Paulo Machado de Carvalho era uma implicação lógica e emocional.

Inviabilizada esta opção, a Diretoria colocou-se em busca da melhor alternativa. Mais de 10 localizações foram consideradas e descartadas, por varias razões: falta de transporte publico, congestionamento já existente na região, perspectiva de deterioração do entorno, custo desproporcional da terra, restrições ambientais etc.

Um estudo de demanda, conduzido no primeiro semestre deste ano, revelou uma conclusão nada intuitiva: a perda de arrecadação decorrente de se localizar nosso estádio em Itaquera, em vez do Pacaembu, seria de menos de 20 por cento. Ora, considerando a economia no custo da terra (temos uma concessão válida ainda por mais cerca de 80 anos, de mais de 200 mil metros de terreno), acessibilidade por transporte público já concretizada (estação do metro na frente da área), melhoria planejada do acesso rodoviário (Anel Rodoviário em construção, complementado pela Avenida Jacu Pêssego), topografia propícia a uma construção mais barata e rápida, região prioritária para desenvolvimento ( segundo projeto da própria Cidade),nenhuma outra opção conseguiria suplantá-la econômica e financeiramente.

O estudo de demanda revelava, ademais, que o estádio teria condições de se pagar em menos de três anos, já que a arrecadação total projetada será superior a cem milhões de reais anuais, enquanto o custo total do estádio – dimensionado para até 50 mil espectadores – ficaria perto de trezentos milhões de reais.



Esta conclusão implicou em:

1. O dono de um projeto com esta taxa de retorno não deve procurar sócios, mas sim financiadores, pois ele tem condições de honrar um financiamento e ainda deixar polpuda margem de lucro para reforçar a equipe de futebol e outros projetos prioritários.

2. Ao contrário da maioria dos estádios em analise no Brasil que não teriam condições de se sustentar com a receita própria gerada – e, portanto, precisam de recursos públicos, alocados a fundo perdido, para se viabilizarem– o estádio do Corinthians terá uma rentabilidade única e invejável. Consequentemente, não reivindicamos, não precisamos, não queremos nem aceitaremos que recursos orçamentários públicos sejam consumidos pelo nosso projeto.
Constatada a viabilidade econômica do projeto – comprovação que o valor presente de receitas supera largamente o valor presente dos desembolsos - restava viabilizá-lo financeiramente. Vale dizer, o Corinthians teria que obter um empréstimo que lhe desse fundos durante os quase três anos da construção e que pudesse ser pago em prazo razoável, algo como 10 anos.

É sabido que as melhores linhas de financiamento para projetos de longo prazo encontram-se no BNDES . Empréstimos são concedidos ao setor privado, obedecendo às rígidas disposições do Banco Central e do Tribunal de Contas da União, que garantem a saúde financeira da Instituição. Obviamente, quando maior a robustez patrimonial do tomador do empréstimo, melhor a taxa de juros concedida.
Estas linhas de crédito, entretanto, não estão acessíveis a clubes de futebol, cujo passado de inadimplência e gestão temerária está muito recente na memória de todos. Cabia, então, ao Corinthians superar dois desafios para construir seu estádio:

1. Selecionar uma construtora de primeira linha que pudesse assumir conosco e com o detentor de linhas de financiamento o compromisso de entregar a obra em tempo e a custo pré-determinado, sem sacrifício de qualidade.

2. Encontrar uma grande corporação do setor privado que contraísse o empréstimo no BNDES como garantidor, sem cobrar, em troca, participação nos nossos cobiçados lucros futuros.
Depois de várias consultas a grupos privados, a solução despontou quando a Organização Odebrecht – uma das maiores construtoras do Brasil – aceitou nosso apelo para superar simultaneamente os dois desafios: construir nosso estádio a preço justo e oferecer ao BNDES o peso da sua solidez econômico-financeira, tendo como lastro os direitos sobre a denominação do nosso estádio. A Odebrecht foi a responsável pela conclusão, em tempo recorde, do Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), possibilitando seu uso nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.

A partir desta concepção, a solução do enigma desenvolveu-se como a prova de um teorema:

1. Um dos mais renomados escritório de arquitetura do País, certamente dos mais experientes em estádios de futebol, foi contratado pelo Corinthians para desenvolver o projeto conceitual do estádio. O Dr. Anibal Coutinho concebeu e detalhou este projeto, aliando funcionalidade e elegância, cumprindo todas as exigências dos manuais da FIFA para se enquadrar como estádio padrão da Copa do Mundo e apto a receber uma final de Taça Libertadores.

2. O escritório alemão Werner Sobek foi também contratado pelo Corinthians para desenvolver o projeto estrutural da cobertura e da fachada. Trata-se do mais avançado centro europeu de soluções arrojadas e econômicas, que aportam modernidade aos estádios do Século XXI.

3. Destes estudos, resultou a concepção física da nossa futura casa e uma primeira estimativa do custo da obra, que se situa entre R$ 320 e 350 milhões, aí incluídos os custos de pré-projeto, gestão e detalhamento.

4. O projeto apresenta as seguintes características:
a. Capacidade total para 48 mil espectadores, sendo 16 mil cadeiras cobertas
b. 225 camarotes
c. 2.100 vagas de estacionamento

Com base neste conjunto de informações, Corinthians e Odebrecht firmarão nesta data um protocolo, estabelecendo que:

- o projeto conceitual já existente será detalhado, transformando-se no Projeto Executivo da obra, depois de ser aprovado pelo Corinthians, antes do final deste ano;

- este Projeto Executivo será submetido ao BNDES, em busca do financiamento desta obra, dentre dos parâmetros já existentes no Banco para projetos semelhantes, sem vantagens ou privilégios. A garantia deste financiamento será responsabilidade da Organização Odebrecht.

- o Corinthians entrega à Odebrecht o direito de usar ou revender a denominação do estádio, reservando-se a escolha de para quem irá este direito, se revendido, e dispondo de até um ano para autorizar a operação de revenda.

- o valor do contrato de denominação do estádio é idêntico ao valor médio estimado para a obra: R$ 335 milhões.

- se a receita auferida pela revenda for maior do que R$ 335 milhões, o valor que exceder ao valor contratado será de propriedade do Corinthians; no caso reverso, o Corinthians cobrirá a diferença com suas receitas próprias, na mesma proporção do repagamento do financiamento concedido pelo BNDES.

- do lado do custo, o Corinthians terá a última palavra nas decisões, no esforço de mantê-lo tão baixo quanto possível, respeitado o padrão fixado no projeto. Para tanto, contratará uma gerenciadora, que acompanhará todos os passos da construção.

- para manter receitas e despesas do novo estádio separadas das já existentes, o Corinthias criará uma companhia exclusivamente para construir e operar o estádio, propriedade integral do Clube. Esta empresa garantirá a integridade dos pagamentos, sem que a Construtora tenha qualquer ingerência ou participação na gestão do estádio.

- o Corinthians antevê, com base nos contatos técnicos previamente estabelecidos com o BNDES, o enquadramento formal do projeto antes de 90 dias e, o início das obras, ainda neste ano. Todos os esforços serão mobilizados para que a inauguração ocorra antes do segundo semestre de 2013, já que o apoio unanime dos governos Federal, do Estado e do Município abreviará os tempos de análise e aprovação pelos órgãos competentes.

- todas as disposições do Protocolo estarão sujeitas à aprovação prévia do Conselho de Orientação e do Conselho Deliberativo, por parte do Corinthians; e do seu Conselho de Administração, por parte da Organização Odebrecht.

Os critérios técnicos impostos no ritual de desenvolvimento deste projeto fizeram com que naturalmente ele esteja sendo cogitado como o da abertura da Copa do Mundo de 2014. Apesar de ter sempre apoiado a solução Morumbi como a mais natural para este uso, o Corinthians se dispõe a ser instrumento da permanência em São Paulo da abertura da Copa, desde que para tanto seu estádio não tenha que receber doações de recursos governamentais nem ser onerado por investimentos ou despesas de manutenção decorrentes do ajuste de seu projeto aos padrões exigidos para a abertura de uma Copa.

Etapa final de um processo conduzido com paciência, sem concessões, obedecendo rigorosamente os ditames e exigências ecológicas, econômicas e financeiras, o Corinthians mais uma vez inova, ao manter sob seu controle todas as decisões e a gestão integral do patrimônio criado. Sem recorrer a favores políticos, nem ceder a pressões de grupos, o Corinthians comemorará seu Centenário abraçado pela sua Fiel, protegido por São Jorge e celebrando a concretização do seu sonho maior: a construção da casa própria.

República Popular do Corinthians, 31 de Agosto de 2010.

Andrés Navarro Sanches
Presidente

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ministro do Esporte diz que o Corinthians salvou a Copa Orlando Silva Júnior defendia o Morumbi como estádio paulista para o Mundial, mas gostou do pr

O ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, disse nesta segunda-feira que “o Corinthians salvou a Copa do Mundo de 2014”. A declaração foi feita durante uma palestra para estudantes universitários na cidade de São Paulo. O Timão construirá um estádio em Itaquera, zona leste da capital paulista, e que deve receber a abertura do Mundial.

Vistoria Estádio CorinthiansOperários observam o terreno onde será construído o Fielzão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

São Paulo corria o risco de ficar fora da Copa. Depois do veto ao Morumbi surgiram alternativas como um estádio em Pirituba e a Arena Palestra Itália. Porém, na última sexta-feira, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o governador Alberto Goldman (PSDB) estiveram com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e decidiram que o estádio indicado para o Mundial seria mesmo o do Corinthians.

CLIQUE AQUI E VEJA UMA GALERIA DE IMAGENS DO NOVO ESTÁDIO

- O Corinthians salvou a Copa - disse Orlando Silva Júnior, durante evento que debatia o Mundial a ser realizado no Brasil daqui a quatro anos.

O Corinthians salvou a Copa"
Orlando Silva Jr

Sobre o Morumbi, o ministro afirmou que defendia o projeto são-paulino, porém o clube não conseguiu garantias para conseguir o financiamento da reforma e a indicação acabou vetada.

- Sempre defendi o Morumbi na Copa. Mas independentemente de receber jogos ou não, acho que o investimento em estrutura que foi planejado deve ser realizado.

O presidente do Corinthians, Andrés Sanches, afirmou no fim de semana que ninguém fora do clube ou do escritório de arquitetura conhecia os detalhes do projeto do Fielzão. O estádio do Timão terá capacidade para 48 mil pessoas e custará cerca de R$ 350 milhões. Para abrigar a abertura da Copa, como é a ideia, terá de gastar mais R$ 180 milhões e ampliar para mais 22 mil torcedores.

- Eu conversei com o Ricardo Teixeira e com o Andrés Sanches. Senti muita confiança no projeto, que é economicamente viável, e feito 100% com recursos privados. O Corinthians tem uma grande torcida que vai ajudar a manter esse estádio. Além de tudo, uma arena em Itaquera vai ajudar a desenvolver a região, onde a presença de corintianos é muito forte.

Maquete Estádio CorinthiansA maquete do estádio corintiano: 48 mil lugares, com projeção de aumento para até 70 mil

Corintiana apaixonada guarda bolo de 20 anos, ‘relíquia’ de Neto Aos 81 anos, Dona Dirce revela seu amor ao Alvinegro e admite que guarda pedaço de bo


Aos 81 anos, uma senhora vai às lágrimas ao falar de seu time de coração. Corintiana roxa, dona Dirce revela no ano do centenário do clube, cujas fotos, faixas e bandeiras decoram seu quarto, que sua vida é o Timão.

- Eu amo, é o ar que eu respiro, é a comida que me alimenta. Quando eu durmo, eu não rezo para ninguém, eu rezo pelo Corinthians, e só. Eu amo. Não tem coisa mais linda – afirmou a torcedora, chorando de emoção.

Na geladeira de sua moradia, ela guarda uma peça rara, um “relíquia” que já tem quase 20 anos de idade: um pedaço de bolo, que data de 9 de setembro de 1990, que dona Dirce ganhou de presente de Neto, um dos seus ídolos corintianos ao lado de Basílio, Brandão, Teleco, Casagrande e Marcelinho Carioca. Segundo ela, a “peça” será guardado até o dia de sua morte e será cremado junto com seu corpo, com as cinzas jogadas no Parque São Jorge.

- Eu gosto do Corinthians quando ele perde. Por que é fácil gostar quando ganha. Tudo é festa. Mas eu gostaria de pegar todos os jogadores, presidente, comissão técnica, todo mundo, e trazê-los no meu quarto, bater nas costas, e falar: não tem problema – disse a senhora.

Corintiano centenário: Seu Moyses se apaixonou pelo Timão no bonde


header 100 anos do Corinthians
Meus maiores ídolos nos 100 anos de história são Baltazar, Sócrates e Biro Biro"
Moyses Ferreira

Tudo começou dentro de um bonde, em 1936... Moyses José Ferreira era cobrador da linha Bresser e trabalhava também na linha extra que passava no Parque São Jorge em dias de jogos do Corinthians. De tanto ver a alegria da torcida alvinegra, esse paulista de Taquaritinga escolheu o Timão para torcer. Mas naquele tempo, ele não imaginava que poderia, com 100 anos, assistir ao centenário do clube.

- Eu trabalhava em um bonde extra que tinha em dias de jogos do Corinthians no Parque São Jorge. Ficava encantando com a alegria daquele torcida que lotava o bonde. Ali começou a minha paixão pelo Corinthians. Mas agora é triste demais, a torcida é só pancadaria – contou o corintiano centenário.

Nascido em 28 de fevereiro de 1910, Seu Moyses tem orgulho de ser mais velho que o seu time de coração, mesmo que seja apenas seis meses. Mas o que o deixaria plenamente feliz depois de 100 anos de vida seria a conquista da Libertadores, obsessão de todo corintiano. Se não conseguir, o Brasileiro está bom.

- Queria ver uma conquista de Libertadores. Este ano eu fiquei muito triste quando o Flamengo acabou com o Corinthians. Foi uma das maiores tristezas que tive como torcedor. Mas ainda espero ver o meu time campeão. Quem sabe o Brasileiro... o time está bem – comentou um dos mais antigos torcedores do Corinthians.

Moyses, torcedor de 100 anos do CorinthiansPaixão pelo Corinthians está na camisa de Seu Moyses (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)

Durante todos esses anos de paixão pelo Timão, Seu Moyses não foi muito ao estádio. Culpa do Santos de Pelé. De 1957 a 1968, o Peixe sustentou um período de invencibilidade diante do Corinthians no Paulistão.

No time atual quem eu mais gosto de ver jogar é aquele baixinho com nome de cantor"
Moyses, sobre Roberto Carlos

- A pior recordação que temos é de um jogo do Corinthians com o Santos, no Pacaembu. Foi na época daquele longo tabu contra eles. Estávamos vencendo por 1 a 0, mas o Santos fez o gol de empate no final da partida e acabou com nosso sonho. Desde então, meu pai desistiu de ver jogos no estádio – contou o filho Odir.

Essa desilusão, porém, não fez Moyses desistir do Timão. Fã de rádio, o torcedor passou a acompanhar os jogos com o ouvido colado no aparelho. Por várias vezes preferiu ouvir a ver na televisão os jogos. Tudo por achar mais emocionante a narração via rádio. Foi através dessas ondas que ele elegeu seus ídolos.

- Meus maiores ídolos nos 100 anos de história são Baltazar, Sócrates e Biro Biro. E no time atual quem eu mais gosto de ver jogar é aquele baixinho com nome de cantor. Aquele corre bem atrás da bola – disse Seu Moyses, citando Roberto Carlos.

Montagem: carteira Moyses 100 anos, torcedor. CorinthiansRG de Moyses comprova os 100 anos do corintiano (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com)

Por conta da dificuldade de locomoção, Seu Moyses não participará de nenhuma festa em comemoração ao centenário do Corinthians. Apenas aparecerá uma entrevista sua no DVD oficial dos 100 anos. Festa mesmo apenas a dele em fevereiro, quando resolveu doar 100 cestas básicas a um asilo paulistano.

Corinthians lança selo comemorativo no dia do centenário

Exatamente no dia em que o Corinthians completa 100 anos, nesta quarta-feira, entrará em circulação o selo comemorativo com a logomarca especial do centenário. O lançamento oficial, porém, será apenas em 27 de setembro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

selo CorinthiansO selo em papel que começará a circular nesta quarta-feira (Foto: Reprodução)

Além do selo em papel, o clube lança uma novidade no continente: pela primeira vez um postal será feito com um tecido sintético bordado. A imagem terá o escudo do Timão, o número 100 em dourado e estrelas – cinco para cada título do Campeonato Brasileiro e uma para o Mundial de Clubes.

O clube ainda planeja lançar dois cartões-postais. Com tiragem de 20 mil unidades, eles terão a logomarca do centenário e uma imagem dos times campeões.

CBF indicou Fielzão para sediar a Copa sem ver o projeto, diz Sanches


O projeto do estádio do Corinthians apenas será apresentado oficialmente nesta terça-feira, mas já começa a causar polêmica. Em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo”, o presidente do clube, Andrés Sanches, afirmou que o Fielzão foi indicado para sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014 sem ter sido avaliado pela CBF, governo e prefeitura de São Paulo.

- Nem Ricardo Teixeira, nem ninguém dos governos federal, estadual e municipal, viu o projeto. Só o Corinthians, a Odebrecht (construtora responsável pelo estádio) e os arquitetos. Nós temos credibilidade. Vocês podem não acreditar, mas nós temos. E eu não vou fazer como algumas pessoas fizeram e brincar com coisa muito séria. A partir do momento que eu falei, internamente, que o Corinthians tinha um projeto muito bom, todo mundo acreditou. Eu não vou ficar jogando pra lá e pra cá e daqui a seis meses falar que infelizmente não era como foi dito. Não sou irresponsável – disse Sanches ao jornal, acrescentando que o presidente do Brasil, Lula, não teve papel "decisivo" na operação.

CONFIRA GALERIA DE IMAGENS DO PROJETO

Maquete Estádio CorinthiansMaquete do Fielzão (Foto: Divulgação)

O projeto do Fielzão mostra capacidade para 48 mil pessoas no estádio. Porém, de acordo com regras da Fifa, a sede da abertura da Copa precisa ter, no mínimo, 60 mil lugares. Sanches admite a possibilidade de aumentar o número de assentos na arena corintiana, mas diz que o clube não pagará pelos custos extras.

- Para aumentar o estádio, tem que sentar com o Corinthians, com o Comitê Organizador Local [COL], e decidir o que fazer. Quem bancaria? O COL, patrocinadores, sei lá, o Corinthians não. No Corinthians tudo é grande. Tem que fazer uma coisa que pode aumentar. O Corinthians vai deixar preparado pra 70 mil, 80 mil lugares, quanto for preciso. Mas o projeto é para 48 mil.

O presidente do Timão acredita que a maior capacidade do estádio vai ser boa para a torcida, que poderá lotar o Fielzão, o que possibilitará a manutenção da arena.

- Já temos 52 mil pagantes do fiel torcedor. Quem sabe um estádio maior tenha média de 50, 60 mil pessoas por jogo. Mas você não tem a experiência de um estádio decente no Brasil. Vai ser outro mundo. Tem que deixar tudo preparado.

domingo, 29 de agosto de 2010

Timão e Vitória duelam à sombra do retorno da estrela Ronaldo


Ronaldo com a camisa do Centenário do CorinthiansRonaldo com a camisa nova em comemoração ao
centenário e que será usada no jogo (Foto:Twitter)

Antes mesmo de a bola rolar para Corinthians e Vitória neste domingo, às 16h, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, a partida já tem um protagonista: Ronaldo. De volta após quase quatro meses parado, o atacante do Timão é a estrela do jogo. Mas o time baiano quer acabar com essa história e surpreender o adversário.

É por isso que o técnico do Leão, Toninho Cecílio, deixou seus jogadores em estado de alerta. Não para dar espaços ao Fenômeno. Mas também não é para esquecer que no Corinthians há outros jogadores importantes, como Elias e Bruno César.

- O Ronaldo é um grande jogador, sem dúvida. Precisamos ter atenção, mas não somente com ele, mas também com atletas como o Elias e o Bruno César, que são bons meias. O Ronaldo vai abrir espaço toda hora para eles – falou Toninho Cecílio ao site do Vitória, que com 21 pontos está em posição intermediária.

O Corinthians, por sua vez, quer ir para cima do time baiano. Até para manter os 100% de aproveitamento como mandante. Até agora, o Timão venceu os oitos jogos que fez no estádio do Pacaembu. No G-4, o time paulista está a cinco pontos do líder Fluminense. A equipe carioca encara o São Paulo neste domingo, no Rio.

- Uma hora o Fluminense vai perder e nós vamos encostar. Temos de melhorar nosso rendimento fora de casa e manter o mesmo ritmo em casa – declarou o técnico Adilson Batista durante esta semana, no Parque São Jorge.

As equipes
No Corinthians, a principal novidade do técnico Adilson Batista, como foi bastante noticiado durante a semana, é o retorno de Ronaldo. O atacante estava havia mais de três meses sem ser relacionado por conta de problemas na panturrilha e no púbis. De volta, o camisa 9 formará dupla de ataque com Iarley.

Toninho Cecílio sendo apresentado como técnico do Vitória Toninho Cecílio quer bastante atenção no jogo
(Foto: Divulgação / Site Oficial do Vitória)

Por suspensão, Adilson não poderá contar com o volante Ralf e o atacante Jorge Henrique. Ambos receberam o terceiro cartão amarelo na derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, no meio de semana. Na contenção, a tendência é que o treinador escale Paulinho. E no ataque, como já foi dito, o Fenômeno será escalado.

William e Dentinho, ambos com problemas musculares, seguem fora de combate. Os dois passaram a semana apenas em tratamento, não foram a campo e, por isso, não foram relacionados. Na zaga, o substituto do capitão, que nesta semana confirmou aposentadoria no final do ano, será novamente Paulo André.

Do lado baiano, o técnico Toninho Cecílio faz mistério e não confirma a equipe. Na zaga, por exemplo, o Vitória tem dois desfalques. São eles Anderson Martins e Reniê, suspensos pelo cartão vermelho. Portanto, a dupla de defesa titular muito provavelmente será formada por Wallace e Thiago Martinelli.

Por outro lado, a boa notícia é o retorno de Ricardo Conceição ao meio de campo. O jogador ficou fora do jogo com o Guarani, no meio de semana, por conta de suspensão. Mas agora está de volta para reforçar o grupo rubro-negro.

Ronaldo cansou de ser Fenômeno


pôster Ronaldo do Corinthians no lançamento da camisa do CentenárioAtacante Ronaldo estampa cédula corintiana

Ronaldo tem razão. Tudo que envolve o seu nome ganha realmente uma proporção grande na mídia. Até pela carreira vitoriosa que construiu na Europa e na Seleção Brasileira. Mas o atacante parece cada dia mais cansado e irritado com isso. Especialmente nos períodos em que fica fora por conta de lesões e forma física.

- Não sei mais o que dizer para vocês. Vejo muitos fazendo chacota, piada... Há duas semanas afirmaram que estava acima do peso, e agora falam que estou aparentemente mais magro. Depois falam que eu não tive marcação no treino que fiz gol e dei assistência. O importante é que o torcedor ignora isso – falou o craque.

O atacante cansou de ser Fenômeno, apelido conquistado no auge de sua carreira. Cansou de ver seu nome tomar conta das manchetes, até porque ultimamente ele tem aparecido mais pela dificuldade em dar sequência à carreira do que pelos gols e jogadas que encantaram o mundo ao longo de 20 anos de futebol.

- Tudo que envolve meu nome tem sempre uma dimensão grande. Como todos devem saber, estou com dores no púbis. É uma lesão complicada, dolorosa... Com a minha idade a recuperação é mais lenta, o meu metabolismo já não é o mesmo de antes. Se você tem dores, não pode correr, e se você consome mais calorias do que gasta, isso gera o excesso de peso – falou o camisa 9.

Diante de todo esse cenário, Ronaldo já afirmou algumas vezes que o fim da carreira está próximo. Ele não estipulou data, mas ao menos afirmou que não será este ano. Pelo menos até dezembro ele ainda entrará em campo pelo Corinthians.

- Obrigado por deixar a decisão da minha aposentadoria para mim (disse a um torcedor que ganhou promoção para fazer pergunta). Eu ainda não sei quando vai ser, mas eu jogo até o final deste ano – finalizou o Fenômeno.

Depois de mais de três meses sem jogar por conta de problema na panturrilha e no púbis, o retorno de Ronaldo está marcado para este domingo, contra o Vitória, no estádio do Pacaembu. A partida é válida pela 17ª rodada do Brasileirão.

sábado, 28 de agosto de 2010

PERDEU PLAY BOY

Corinthians anuncia estadio para a abertura da copa de 2014,anunciado antes da hora, era pra ser anunciado na festa de comemoraçao de aniversario de 100 anos do timao,um presente não so para a fiel torcida corinthiana mas para o BRASIL .
Morumbi ficaria com jogos não tao importantes assim(perdeu play boy).
Terreno estádio Corinthians

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CONVOCAÇÃO GERAL

Nesta quarta-feira dia 1 de setembro dia do centenario do corinthians ,fiel maringa convoca a todos a comparecer enfrente o estadio Willie Davids para uma grande homenagem ao time do pavão,criado por humildes e para os humildes

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Após 100 anos, Timão ainda luta para realizar sonhos: estádio e Libertadores Clube acumula maquetes e projetos que não deram certo, mas diretoria prom

O centésimo aniversário chegou, mas a torcida do Corinthians apagará as velas do bolo de aniversário ainda com dois grandes desejos em mente: a casa própria e o tão sonhado título da Libertadores. Enquanto a taça sul-americana só poderá vir em 2011, a diretoria do Timão promete para as próximas semanas o anúncio oficial do estádio alvinegro, deixando para trás uma série de fracassos em projetos que não saíram do papel.

maquete estádio corinthians 1981 bairro de Itaquera 200mil pessoasMaquete de estádio para 200 mil pessoas em Itaquera na déciada de 80 (Foto: Arquivo Agência Estado)

Como o próprio presidente Andrés Sanches já comentou, “maquetes não faltam no Parque São Jorge”. A intenção de construir um estádio começou na década de 60, impulsionadaq pela ambição do rival São Paulo em levantar o Morumbi. O Timão, porém, nunca conseguiu fazer com que as ideias se transformassem em realidade. Os motivos pelos erros foram os mais variados.

O primeiro projeto surgiu em 1968, na administração de Wadih Helu. O estádio, com um desenho futurista, teria 133.500 lugares e seria levantado no Parque São Jorge, criando mais opções de lazer para os associados. Para tocar a obra e arrecadar dinheiro, a direção criou um carnê, mas não deu certo. Poucos torcedores aderiram e o clube desistiu da construção depois que o presidente perdeu a eleição para Miguel Martinez.

Foi com o folclórico Vicente Matheus que o sonho reapareceu. A paixão do dirigente em determinados momentos atrapalhou. Em 75, o mandatário apareceu com um projeto para 120 mil pessoas, também no Parque São Jorge. Pouco tempo depois, em 80, o abandonou em nome de uma outra ideia, em Itaquera, para nada menos que 200 mil torcedores.

O desejo do dirigente era construir o maior estádio do planeta, superando o Maracanã. Mas vários problemas emperraram o início. A começar pelo local. O presidente sonhava com um terreno no bairro de Aricanduva. Entretanto, recebeu da prefeitura um espaço em Itaquera, onde atualmente está localizado o centro de treinamentos das categorias de base. Rico e popular, o dirigente fez pressão sobre o poder público, mas desistiu da nova casa em 1983 sob a alegação de que o governo municipal não urbanizou o local como prometeu.

Projeto Estádio CorinthiansProjeto do estádio em Guarulhos (Reprodução)

O estádio voltou a ser assunto na era Alberto Dualib. Em 1997, o presidente liderou um plano para 45 mil lugares, construído na Rodovias dos Bandeirantes ou Ayrton Senna. Na ocasião, o Timão contava com os milhões investidos pelo Banco Excel Econômico. Porém, novamente, não saiu do papel. A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário) vetou a obra por temer problemas no fluxo de veículos. Para piorar, o banco foi vendido a um grupo espanhol, que cancelou qualquer investimento no futebol.

Dualib seguiu apostando tudo em parcerias. Em 1999, já atuando em conjunto com o fundo americano Hicks Muse, o presidente fez o lançamento para uma obra na rodovia Raposo Tavares. O grupo, que também gastou horrores na contratação de reforços, chegou a comprar o terreno, mas acabou desistindo depois que o acordo foi rompido. Em 2002, o mesmo Dualib queria ampliar o Parque São Jorge para 30 mil lugares, passando a receber jogos outra vez. Ele contava com o empréstimo de R$ 10 milhões da Federação Paulista de Futebol, o que nunca aconteceu.

Depois de tantos fracassos, Andrés Sanches promete acabar com a angústia alvinegra. O presidente acredita que, em pouco tempo, conseguirá anunciar a construção do estádio. Até agora, a diretoria tem em mãos tem propostas: uma em Guarulhos, na região do Parque Ecológico do Tietê, e duas em Itaquera, onde está o CT.

Problemas políticos, contudo, podem atrapalhar novamente. Andrés quer a construção em Itaquera. Já o diretor de marketing Luiz Paulo Rosenberg era favorável ao arrendamento do Pacaembu, mas foi vencido e tem agora uma oferta para a Zona Leste (a outra é da Tessler Engenharia). Ambos lutam contra a obra em Guarulhos, encabeçada pelo conselheiro oposicionista Edgard Soares e financiada pelos bancos Bradesco e Banif. Enquanto isso, o clube espera inaugurar em até um mês o novo centro de treinamentos do Parque Ecológico do Tietê.

- O estádio está muito mais próximo do que o torcedor sonhava e todo mundo pensava. Temos três projetos. Até o dia 5, ou 10 de setembro, vai ser anunciado aquele que for mais barato e estiver dentro do padrão Fifa – disse Andrés.

Libertadores: o grande objeto de desejo
Enquanto o estádio pode pintar ainda em 2010, o corintiano terá de aguardar, pelo menos, até 2011 para voltar a sonhar com a conquista da Taça Libertadores. A meta de vencer o torneio no ano do centenário não foi cumprida, mas a Fiel anda esperançosa com a boa campanha no Campeonato Brasileiro e a provável vaga na próxima edição.

Taça Libertadores 03Imagem da taça de campeão da Libertadores, sonho corintiano (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)

O Corinthians apostou alto para sair da fila. No fim de 2009, a diretoria gastou cerca de R$ 36 milhões na contratação de reforços renomados, como o lateral-esquerdo Roberto Carlos, os meias Danilo e Tcheco e o atacante Iarley. Mas, dentro de campo, o desempenho não foi o esperado. O Timão acabou eliminado logo nas oitavas de final pelo Flamengo.

- A gente não tem que se envergonhar daquilo que fez. Tem que ficar triste, mas faz parte e o futebol é assim mesmo. O Corinthians é um grupo, fez um planejamento. Quando as coisas dão certo, merecemos os elogios, mas quando elas dão errado, merecemos críticas – disse na ocasião o técnico Mano Menezes.

Apesar de a torcida não ter protestado, como aconteceu no quebra-quebra do Pacaembu em 2006, contra o River Plate-ARG, a Libertadores continua sendo a grande obsessão dos alvinegros. O título é o único que falta na galeria do clube e ainda serve como motivo para provocações dos rivais São Paulo, Palmeiras e Santos.

Ronaldo Corinthians x Flamengo Libertadores 05/05Ronaldo e William sai de campo lamentando a eliminação na Libertadores (Foto: Reuters)

O Timão, porém, nunca levou sorte na competição. O melhor desempenho aconteceu em 2000, quando foi eliminado pelo Verdão. Além disso, caiu duas vezes nas quartas de final (96 e 99) e não passou da segunda fase em quatro oportunidades (91, 2003, 2006 e 2010). Em 77, na primeira participação, disse adeus na fase de classificação.

Para 2011, a diretoria aposta no planejamento. A intenção é mexer pouco no elenco, exceto em casos de propostas irrecusáveis do exterior, o que ainda não aconteceu. A incógnita é Ronaldo. O Fenômeno ainda não confirmou se continuará jogando na próxima temporada. A classificação para a Libertadores, porém, é a motivação que ele precisa para esticar a carreira por mais alguns meses.

O centenário do Corinthians só termina em setembro de 2011. Até lá, temos outra Libertadores – projetou o craque.

Páginas